Se, na porta do banheiro masculino do Paço Municipal de Isla Pequeña, não houvesse a representação pictográfica de um ser humano, eu poderia jurar que aquele toilet era destinado a selvagens reminescentes dos neandertais.
Mija-se mais no chão do que na privada; caga-se e não se puxa a maldita descarga; joga-se, deliberadamente, o rolo de papel higiênico no chão molhado; enfim, protagoniza-se tamanha porquisse, que eu jamais repousaria minhas alvas e delicadas nádegas naquela imunda e gelada louça.
Assim sendo, quando minha cavidade rectal sinaliza a necessidade de dar uma cagada, dirijo-me, furtivamente, a um sultuoso e imaculado banheiro anexo ao Gabinete do Prefeito, onde posso dar vazão as minhas primitivas necessidades, sem medo de contrair algum tipo de pereba infecto-contagiosa na minha região pudenda.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
O banheiro de Jezabel
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