Assim como nos demais estabelecimentos prisionais brasileiros, em Blumenau nego também costuma se tatuar na cadeia. Os apenados que se tatuam com maior frequencia, são aqueles que estão iniciando sua carreira criminal.
As tatuagens são feitas com uma gambiarra a la Macgyver, montada a partir dos seguintes componentes: motor de ventilador, algum instrumento puntiforme, elástico, chiclete e um clips de papel.
Na verdade não vai chiclete nem clips de papel, mas achei que seria engraçado listar ali, tendo em vista a referência ao Macgyver. *aplausos*
Mas enfim, a título de curiosidade, segundo eu pude apurar com o Seu Jaime, as tatuagens mais populares no carcere blumenauense são as seguintes:
- Amor, só de mãe;
- Só Deus para me julgar;
- Vidaloka;
Nunca entendi essa história de "vidaloka". Talvez tenha sido uma expressão que, a revelia das normas mais elementares do idioma luso-tupi-guarani, fora extraída de alguma música, filme ou livro marcante do submundo catarinense e tenha inspirado esse tal movimento "vidaloka".
Para se encontrar representantes desse crescente e alarmante movimento não é necessário dirigir-se até o n° 4585 da rua General Osório, já que podem ser achados em abundância aqui mesmo no "Bela".
Esse indivíduos andam sempre em bandos de 5 ou mais e locomovem-se com auxilio de bicicletas de barra circular. Quando não estão no ponto de ônibus defronte a Escola Arnoldo Agenor Zimmermann esperando a saídas das mocinhas que lá estudam, com o fim de importuna-las, esses sujeitos podem ser vistos circulando em suas bikes iradas, conversando ruidosamente e fumando cigarros de erva cidreira.
Parafraseando o mestre Monk: se, ao avistar um bando desses, algum cidadão de bem tivesse a perspicácia de atirar uma granada bem no meio do grupo, a única coisa a se lamentar seria a perda da granada.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
100% Vidaloka Bela Vista
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Um comentário:
Eu sempre quero "tocar em cima" deles com minha caranga, mas tu nunca deixa
:(
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