quarta-feira, 29 de julho de 2009

Todos os livros de Augusto Cury com até 80% de desconto

felipe fernandes albrecht

É impressão minha ou não existe mais espaço no mercado editorial brasileiro para a publicação de Livros, mas tão somente de livrecos de auto-ajuda e misticismo barato¹?

Quem dúvida pode consultar a lista de mais vendido da Revista Verdades Absolutas² dessa semana.

É de se ressaltar, com relação a lista supra mencionada, que o mesmo escritor, Augusto Cury, possui, simultaneamente, um livro mais vendido na seção de "auto-ajuda" e outro na seção de "ficção".

Esse cara ter um livro entre os mais vendidos de "auto ajuda e misticismo barato até tudo bem, mas, porra, um livro do Augusto Cury entre os mais vendido de ficção é dose. Ainda mais quando o livro é intitulado de: "O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos."

Como diria meu antigo room mate³ carioca: Vagabundo só pode estar de rataria pra cima de mim, pois é sabido que o escritor em comento só é capaz de escrever obras de auto-ajuda/engana trouxas.

Na minha opinião, colocar uma "obra" de Augusto Cury no departamento de "ficção", é apenas uma artimanha de sua editora para promover mais um livro seu voltado para os trouxas.

Veja alguns indícios de que o livro em questão não passa de um livreco de auto-ajuda disfarçado de livro de verdade:

1) O nome do livro, por si só, não deixa lugar para dúvidas: "O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos", trata-se de um livro voltado para surrupiar dinheiro dos incautos.
2) Da biografia constante no saíte oficial de Augusto Cury, extrai-se a seguinte passagem: "Tem também escrito numerosos livros dirigidos ao grande público sobre inteligência, emoção e desenvolvimento humano"*, leia-se: só tem escrito livros de auto ajuda e misticismo barato dirigidos aos tansos.
3) Veja o nome dos "maiores" títulos publicados por Augusto Jorge Cury: Revolucione sua qualidade de Vida; Você é insubstituível; Nunca desista de seus sonhos; Doze semanas para mudar uma vida; Dez Leis para Ser Feliz; Treinando a emoção para ser feliz; entre outra centena de livros do mesmo "gênero": auto-ajuda e misticismo barato.

Logo, caro leitor, não se deixe enganar pelo conluio formado pela Revista Verdades Absolutas e as editoras brasileiras, pois o "O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos", de Augusto Jorge Cury, é um livreco de auto-ajuda e não um livro de verdade, como aqueles romances clássicos, com relatos apaixonados sobre o amor, vida e descrições detalhadas de atos sexuais.

Se um dia fecharem-lhe as portas da vida, pule a janela.
Augusto Cury

---

1 - contosdoadamastor.blogspot.com
2 - veja.abril.com.br/livros_mais_vendidos
3 - Para os menos eruditos, ignorantes da língua ingresa, room mate significa colega de quarto, aquele com quem se divide um quarto
* - augustocuryportugal.com

Efeitos para melhorar o rosto no Photoshop

felipe fernandes albrecht

Já faz algum tempo que tenho reparado, com preocupação, a rápida disseminação de um certo hábito entre os pré-adolescentes, adolescentes e jovens adultos do Vale Europeu.

Tal hábito consiste na colocação de uma foto em close de si mesmo como papel de parede de seus computadores, celulares e afins.

Que tipo de imbecil narcisista quer ficar olhando pra própria cara feia o dia todo, a todo momento?

Por certo, eu que não.

Pra mim já basta ter que olhar pra minha cara feia uma vez por dia no espelho do banheiro quando acordo.

Bem, eu volto a perguntar: será que o cara, ou a mina, se acham tão bonitos assim que querem ficar se admirando o tempo todo? Ou pior, esperam que estranhos olhem para suas fotos em close e percebam o quão belas elas são?

Oras, a única coisa que eu consigo perceber, ao me deparar com uma situação dessa, é o quão otário um cidadão precisa ser pra fazer uma coisa desse naipe.

Infelizmente, segundo dados do último Censo, 97,9% dos habitantes de nossa região foram categorizados pelo Governo Federal como "otários". Desta forma, há ainda muito espaço para essa mania continuar se alastrando até tornar-se a regra.

Pior ainda quando o computador alvo de tal traquinagem é o de trabalho, ainda mais em repartições públicas. Aí eu lhe pergunto caro leitor: Qual o próximo passo? Botar uma foto sua na parede do escritório, ir trabalhar com uma camiseta estampada com uma foto sua, tatuar uma foto sua na testa, pedir pro seu sobrinho nerd criar um vírus que coloca sua foto como papel de parede de todos os computadores da rede, de forma que todas as outras pessoas que trabalham com você percebam o quão mais bonito você é?

Infelizmente, como já dito, parece-me que é só uma questão de tempo, pois nada supera a mente ignóbil na hora de inventar novas imbecilidades.

A mim só me resta lembrar com saudosismo dos tempos em que as pessoas adornavam sua áreas de trabalho com fotos de animais, fotos de mulheres peladas, logos do Ruindows ou fotos de entes queridos. Eu, por minha vez, até hoje mantenho como papel de parede uma foto de Srta. K.M., minha amasia, sorridentes, com as bochechas coradas e vestindo apenas sumários trajes de banho.

- Update (29/07 | 13:30):

"A vaidade é o caminho mais curto para o paraíso da satisfação, porém ela é, ao mesmo tempo, o solo onde a burrice melhor se desenvolve."
Augusto Cury

domingo, 19 de julho de 2009

Coluna social de Gaspar


Compulsando a edição¹ dessa semana do Jornal Mêtas, pequeno jornaleco² de circulação no município de Gaspar, chamou-me a atenção a matéria de maior destaque à fl. A4, intitulada de: "Ônibus adaptados começam a circular em Gaspar"³.

Em apertada síntese, a matéria versa sobre a aquisição de novos ônibus pela Auto Viação do Vale, empresa responsável pelo transporte coletivo urbano em Gayspar, os quais são adaptados para portadores de necessidades especiais.

Ainda de acordo com a matéria jornalística em comento, os novos ônibus adaptados irão atender, entre outros bairros, o "Bela", localidade aonde eu resido.

Tal notícia deveria ser motivo de comemorações, caso vivessimos na Noruega ou na Dinamarca, países em que o poder público se deu ao trabalho de construir calçadas ao longo das ruas.

Já na cidade Coração do Vale, por sua vez, ônibus adaptados à portadores de necessidades especiais só seriam de alguma valia caso a Administração fornecesse aos cadeirantes cadeiras de rodas voadoras, pois em nosso amado município não existem mais de 5 metros contínuos de calçadas com algum tipo de calçamento e devidamente niveladas, aptas a propiciar que um cadeirante vá de sua casa até o ponto de ônibus mais próximo sem o auxílio de jatos, helices ou asas.

Imagine que se nem na Avenida da Comunidades, principal via da cidade, não se deram ao trabalho de construir uma merda de calçada, imagine então como é a situação nos bairros. É uma merda, digo, uma lama.

Aqui no Bela Vista mesmo, calçada é lenda; todo mundo já ouviu falar, mas ninguém nunca viu uma.

Mas enfim, quando eu fizer meu primeiro milhão adevogando, mudar-me-ei para a escandinávia. Enquanto esse dia não chega, vou andando na lama mesmo.

--
1 - Ano IX, número 606.
2 - "Desculpem o pleonasmo"
3 - @ Jornal Mêtas - A primera imagem que ilustra esse post também foi surrupiada do link retro mencionado. A segunda imagem foi surrupiada daqui.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Aos amigos do rei, as benesses da lei...



Veja só como Gaspar é mesmo uma cidade impar, sem igual nesse mundo.

Caro leitor residente em outro município, vislumbre a seguinte hipótese: em determinada localidade de sua cidade há duas ruas com trânsito intenso de veículos; Em determinado ponto entre as vias mencionadas, há uma pequena ruela residencial¹ que liga essas duas vias. Consequentemente, por estar localizada no centro da cidade e ser um dos elos de ligação entre duas importantes ruas do seu município, essa hipotética ruela também acaba recebendo um moderado fluxo de veículos, seres humanos e seres não humanos. Até ai, nada de anormal.

Agora imagine que essa hipotética ruela seja habitada por algumas das mais tradicionais famílias da sua cidade, detentoras históricas do poder econômico e social local. Assim, gozando da influência que lhes foi outorgada no berço e incomodadas com o ir e vir de veículos e pessoas na sua ruazinha, essas famílias, com o aval da executivo municipal, constroem um muro² em uma das extremidades da rua, de forma a impedir o fluxo de veículos e pessoas mencionado.

"Que absurdo", você deve estar pensando Mas não é que isso aconteceu na boa e velha Gaspar...

É claro que o Ministério Público local, eterno adormecido para as causas que não envolvam a persecução penal de paranaenses envolvidos na prática de crimes contra o patrimônio privado, nada fez. O executivo municipal, cujos fiscais estão sempre de prontidão para demolir obras ilegais/irregulares, quando construídas por paranaenses, por sua vez, além de nada ter feito, concedeu, não se sabe com que fundamento, a chancela necessária para a execução do muro em questão.

Felizmente, diante da inércia do poder público, um maluco entrou com uma Ação Popular, visando a demolição do engenhoso muro arquitetado pela burguesia local.

Em que pese a ação corajosa do individuo supra mencionado, o triste final dessa história já sabemos, pois ao invés de instrumentalizar a justiça, o judiciário apenas corteja os poderosos fazendo "vistas grossas" para suas ilegalidade.

Caso haja interesse, para melhor entender a celeuma, recomendo a leitura de: Polêmica da construção do muro chega à Justiça; Muro das Lamentações em Gaspar; Lei 1604/96.

Agora eu me pergunto: existe rua particular? Por favor, comentem a respeito.

"Glu glu, piu piu" (MALLANDRO, 1999)

--
1. Rua assinalada em azul no mapa.
2. Ponto assinalado em vermelho no mapa.
3. A segunda imagem foi extraída de: cruzeirodovale.com.br(...)

sábado, 11 de julho de 2009

Boate Monte Verde

Srta. K.M., minha amasia, mudou-se para uma longínqua cidade do médio vale. Lá, ela exerce o nobre ofício de juíza ad-hoc.

Eu, que sou um despossuído, preciso me valer dos serviços da Auto Viação Catarinense para ir ao seu encontro e lá trocarmos juras de amor eterno.

Dessa forma, com o intuito de rever Srta. K.M., lá estava eu, sentado solitariamente num banco da rodoviária de Blumenau, aguardando meu busão.

Enquanto esperava, eu observava preocupado o constante desembarque de mais paranaenses naquela rodoviária. No entanto, todas as outras atenções se voltavam para uma televisão fixada no teto. Nela estava sendo transmitido o funeral do dito Rei do Pop, Michael "pedófilo" Jackson, também conhecido como wacko jacko.

De onde eu estava sentado, tinha-se uma visão privilegiada da televisão. Infelizmente, havia um lugar vago do meu lado.

Nisso, um cara alto, meio barrigudo com a barba por fazer me pergunta: "tem alguém sentado ai?", apontando pro assento do meu lado. Digo que "não", e volto a observar o movimento suspeito de uma família de paranaenses que acabará de desembarcar. Sorrisos estampavam seus rostos, enquanto eles certamente já planejavam a forma mais hedionda de atentar contra o patrimônio, a vida e a saúde dos catarinenses de bem.

Meus medos então se materializam, o cara que acabará de sentar ao meu lado começa a puxar papo. O assunto, pra variar, era a porra do enterro do Michael Jackson.

- "Como é que pode né. Se fosse um pobre, eles botavam num saco preto e mandavam pra aula de anatomia da FURB", o cara me disse.

- "Pois é", respondi friamente.

Insensível, o cara continuou me amolando com detalhes das bizarrices do Michael Jackson, sem nunca se distanciar do "lugar comum".

Em dado momento, pensei para comigo mesmo enquanto o cara tagarelava: "quer saber de uma coisa, em que pese minha personalidade anti-social, eu vou ter que ficar uma hora de bobeira aqui mesmo, então ou fico assistindo um velório transmitido em cadeia nacional, ou eu converso com o cara". Afinal de contas, ele não parecia ser de todo o mal.

- "Imagina, com toda a grana que esse cara tem, ele podia comer a mulher que ele quisesse", o cara afirmou.

- "É verdade, mas eu acho que o negócio dele era outro, se é que você me entende", respondi exercitando o talento humorístico que me rendeu diversos convites para integrar o quadro de roteiristas do Zorra Total.

O cidadão riu, confirmando minha suspeita de que eu sou um cara muito engraçado mesmo.

Nisso, entra em cena uma morena usando um boné azul, blusa de oncinha e uma calça de ginástica estilo "topa tudo".

- "Olha só aquela morena, eu já tinha visto ela antes quando fui comprar minha passagem. Olha só que cara de cachorra", o cara exclamou enquanto secava descaradamente a moça.

- "É. Acho que sim", respondi sem entrar muito em detalhes, pois sou um rapaz de família. Apesar de que eu tinha que concordar: a guria tinha mesmo cara de "cachorra".

- "Cara, uma vez conheci uma mina lá na rodoviária de Curitiba...", o cara começou a me contar, "...e ela me disse que tava indo a Brusque visitar uns familiares, dai falei que eu também era de Brusque e ficamos conversando. Isso foi numa quinta-feira. Dai, naquela sexta-feira eu e uns amigos fomos na Boate Monte Verde lá em Brusque. Tu conhece?", ele interrompeu sua história pra me perguntar.

- "Conhece o que?", perguntei.

- "A Boate Monte Verde", ele tornou a perguntar.

- "Não", respondi. De fato não conheço, mas me pareceu que se tratava de algum tipo de igreja aonde só trabalham abnegadas moças evangélicas e virgens.

- "É uma boate muito famosa lá em Brusque. Dai eu tava lá com os meus amigos tomando uma cerveja e adivinha quem eu vejo?!", o cara volta a me perguntar super empolgado.

Antes que eu pudesse responder, ele continuou: "aquela guria da rodoviária de Curitiba! Dai fui lá bater um papo com ela. Ela me disse que 'trabalhava' lá e pediu desculpas por ter mentido pra mim. Eu disse que não tinha problema algum, que ela não devia satisfação pra ninguém. Então ela me disse que trabalhava ali até a uma da manha e depois estaria livre. Dai quando deu uma da manhã, fomos eu e ela para o motel".

- "Ah, ok", respondi meio receoso, esperando que essa história já tivesse chego ao seu fim.

- "Cara, dei uma ferrada nela que foi até bonito", concluiu o cara orgulhoso de si mesmo.

- "Ah, legal", e voltei minha atenção para o enterro do Rei da Pedofilia, digo, do Pop.

Infelizmente, o brusquense tinha mais feitos sexuais seus para me relatar.

- "Cara, uma vez fui pra Ilhéus levar uma carga de arroz...", o cara era caminhoneiro, "...e fui numa zona lá. E tinha uma morena, meu amigo, coisa de cinema. Parecia a Sheila Carvalho. Dai cheguei pro dono da zona e perguntei quanto custava o programa com ela. O cara respondeu que ela era a mais cara da casa, pois era a preferida de um bandidão. Mas eu falei que não importava, pois queria pagar pra ver. O dono da zona disse então que o programa com ela custava cem reais. Cara, a mulher era linda e tava vestida de social dos pés a cabeça, mas quando fomos pro quarto e a ela tirou a roupa... Que decepção", ele afirmou pesaroso.

- "Por quê?", perguntei curioso.

- "Ah, cara, era tanta celulite que quase perdi a vontade de fuder..."

- "Propaganda enganosa", comentei.

O brusquense riu e concordou. Cara, eu sou muito engraçado mesmo.

- "Mas é isso, tenho que ir, pois não quero perder meu ônibus pra Brusque."

Despedimo-nos e eu jurei para mim mesmo que nunca mais iria conversar com estranhos em rodoviárias.

Rua Almirante Tamandaré, Blumenau

Eu ando muito a pé. E numa dessas minhas andanças, deparei-me com a seguinte cena:



Pois fique sabendo, Beto, que eu não acho demérito algum sofrer de disfunção eréctil. Eu não acho que isso seja motivo de piada, muito pelo contrário, pois apenas posso imaginar o quão duro deve ser ter o "pau" sempre "mole". Quer dizer, o quão não "duro" deve ser, o que não significa que seja fácil...

*aplausos*

Numa sociedade que prega a sodomia e a perversão, a estrutura fundamental do Estado moderno, a família cristã, enfraque-se e as pessoas de "pau mole" sofrem, são motivo de chacotas.

Beto, aonde quer que você esteja, saiba que me solidarizo com você.

"Se eu precisasse, eu usaria (Viagra)" (PELÉ, 2000)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Compacto de Malhação

Parafraseando o Senhor das Trevas, se um dia eu vier a me eleger para ocupar uma cadeira no legislativo blumenauense, eu dedicarei minha vereança integralmente a campanhas de esclarecimento aos motoristas blumenauense sobre os fins e forma de funcionamento das faixas de pedestres, notadamente aquelas próximas a FURB Inc.

Veja caro leitor blumenauense proprietário de veículo automotor, nós, pessoas fudidas que andam a pé, ao chegarmos em uma faixa de pedestres não somos miraculosamente teletransportados para o outro lado da rua. Para que possamos chegar ao outro lado da rua, faz-se necessário que você freie seu carro por alguns breves instantes.

Obrigado.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Glu glu piu piu

furb npj antigo forum quadro negro

Essa, ao que parece, foi a última manifestação artística registrada daquele conhecido como "O Cartunista Secreto da FURB". A obra foi achada na sala de petições do NPJ da FURC, localizada no "antigo fórum".

Durante cinco anos, ele, que exercia sua arte no anonimato, nunca teve sua identidade revelada ou seu taleto reconhecido. Ficando a cargo das gerações futuras dimensionar o valor dos seus trabalhos.

Só o Senhor pra fazer essa frente

Lembrai-vos das pregações de porta de banheiro da Faculdade Urbanizadora:

FURB blumenau porta banheiro jesus liberta

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Editais de Concursos

Ando ausente deste blog. O motivo é que eu estava participando de um Congresso sobre Direito Constitucional na Ilha da Agonia. O evento foi realizado no Bokarras Convention Center e reuniu as mais renomadas constitucionalistas do Brasil, todas com um brilhante histórico acadêmico.

Fora isso, em pouco dias obterei o grau de "baixaria" em direito pela F-URB S/A. Infelizmente isso nada significa, pois o mesmo diploma também enfeita as paredes de Navalha, Bull Shit, e tantos outros frequentadores do Banquinho dos Imbecis, aquele situado entre os blocos B e C da Faculdade Urbanizadora, meros respondedores de chamada. É que a assiduidade não entra na avaliação do Curso de Direito da "Universidade" supramencionada, desde que sua mensalidade esteja em dia... Quer dizer, nem mensalidade precisa pagar, pois depois nego entra com mandado de segurança...

Ademais, seguindo a esteira de The Door, tenho estudado para o concurso de desembargador do nosso Tribunal de (in)Justiça, cujo edital acabou de ser lançado. Isso sem contar o exame de (des)Ordem, cuja aprovação na primeira tentativa é imperativa, haja vista o valor da inscrição ser de exorbitantes R$ 200,00. Sim, duzentos reais.

"E o salário ó..." (RAIMUNDO, 1990).