sábado, 17 de abril de 2010

Cabo Bojador

Na última quarta-feira, o que poderia ter sido mais um dia de prostração diante de um computador, inventando lorotas jurídico-processuais para ferrar a vida dos outros, transformou-se numa agradável visita à Ilha da Agonia.

Dei o balão no meu desagradável metiê diário para tentar a sorte na cidade grande. Até por quê, como já dizia o poeta Fernando Pessoa, "Tudo vale a pena, se a alma não é pequena."

Enquanto esperava meu compromisso, matei um tempo dando umas bandas lá no centro. Com certo saudosismo, andei por aquelas ruas, eis que já morei lá quando era apenas uma criancinha cheia de sonhos. Cansado de andar, sentei-me sob o abrigo das árvores na Praça XV e li um pouco.

Chegada a hora, dirigi-me até determinado edifício ali no centro e me submeti a um teste do sofá. Aparentemente com sucesso.

Daqui algumas semanas, inclusive, terei que retornar àquela Ilha para um treinamento. Se mais essa etapa der certo, en preve estarei zarpando em um navio repleto de belas mulheres em trajes sumários rumo ao desconhecido.

Mas deixarei para tecer maiores comentários depois de concretizada essa nova empreitada.

Um comentário:

Ricardo Mainieri disse...

Soube de teu blog no espaço de meu amigo Jorge Finatto.
Vim dar uma olhada e achei muito engraçadas tuas estórias.
Principalmente, esta com a foto de um time de beldades de peso...
Também, sobrevivo em meio a "burritzia" do Serviço Público. Sou publicitário e poeta e estou ancorado faz anos no porto seguro, mas monótono, do Serviço Público.
Valeu conhecer teu trabalho.

Abraço.

Ricardo Mainieri