Quem me conhece sabe que sou uma pessoa calma, serena, tranqüila, comedida e inapta avessa ao contato com outros seres humanos. Todavia, existem certas coisas que despertam a cólera do dragão adormecido dentro de mim. Coisas como pessoas se chupando e trocando juras de amor no banco da frente, quando estou no Verde-Vale, ou pessoas que cagam e não puxam a descarga, ou qualquer outra atitude que denote o desprezo de alguém pela harmônia do convívio em sociedade.
Ocorre que no topo da lista, logo acima de pessoas se chupando no Verde-Vale, repousa soberana: pessoas que vão para Biblioteca da FURB bater papo, enquanto os outros estão tentando estudar.
"Porra, velho, vai tomar no teu cú, seu filho-duma-puta, vai bater papo na puta-que-o-pariu, caralho", é o que tenho vontade de dizer para essas pessoas. E se o cara ficasse embassando, eu diria algo do tipo: "vagabundo que fica batendo papo na biblioteca tem que morrer, tem que meter dois tiros na cara. Eu já matei um e mato outro se precisar!" Até por quê, como diria a negona maluca do 31: "deus perdoa 'os pecador'".
E se mesmo assim o cara não fechasse a matraca, eu pegaria a minha peixeira e cortaria a língua suja dele fora. Quero ver se ele ia querer bater papo na biblioteca de novo.
Sério, tenho tentado aproveitar minha vida de desempregado/desabrigado, dedicando-me ao estudo do direito e do Kama Sutra aqui na Biblioteca Central da FURB, mas tá foda. Não passa um dia sem que "zé guedes" fiquem tagarelando do meu lado. Ontem era um maloqueiro e uma descerebrada matraqueando sobre baladas iradas, hoje, dois idiotas conversando histericamente sobre coisas igualmente idiotas.
Devo admitir que sou acometidos de fortes impulsos de violência em situações assim, mas tento me controlar, meu psicologo disse que sou um cara perturbado.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Lições de Etiqueta na Biblioteca
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