sábado, 21 de março de 2009

Isso aqui tá bom demais


Enquanto observador do comportamento humano, agora que utilizo os serviços de transporte do "Consórcio Não-Me-Siga", consórcio que detêm o monopólio do transporte público em Plumenau, pude fazer uma verificação incrível. Qual seja, atos de selvageria e desprezo pelo próximo não são exclusividade dos usuários do Verde Vale das 21:45, oficialmente chamado de "Ônibus Estudante", mas que eu gosto de chamar de "Onde Os Fracos Não Tem Vez" ou "A Lei Do Mais Forte".

Veja que, quando um busão do "Consórcio Não-Me-Siga" aporta em um dos terminais que integram o sistema de transporte coletivo de plumenau, quem já está no ônibus, evidentemente, desembarca pela porta traseira. No entanto, quem esta no terminal, também embarca pela porta traseira, posto que, por estar no terminal, não precisa pagar nova passagem entrando pela porta dianteira. Todavia, com isso cria-se um conflito de interesses, pois quem esta fora quer entrar, enquanto que, ao contrário da música popular, quem esta dentro quer sair. Assim, qual seria o "modus operandi" correto em mencionada situação?

Em observância, não só ao bom senso e as normas de boa convivência em sociedade, mas também aos príncipios basilares do Estado Democrático de Direito, a resposta é muito fácil. O correto, por óbvio, seria, antes de tentar embarcar, aguardar que as pessoas que já estão no ônibus desembarquem primeiro.

Infelizmente, aqui em Blumenau as pessoas cagam para esse simple mandamento e, à exemplo dos gasparenses que pegam o ônibus estudante na fURB às 21:45, comportam-se tal qual selvagens do perído neolitico e tentam embarcar no ônibus, enquanto ainda ha gente tentando desembarcar. É evidente que tal afronta aos príncipios da Civilização Ocidental desencadeia uma série de confrontos físicos, não havendo distinção entre velhos, mulher, crianças ou homens. Nínguém é poupado do desespero instintivo de tentar embarcar no ônibus o mais rápido o possível. E qualquer um que se coloque como obstáculo a essa empreitada será subjulgado pela massa desgovernada de trogloditas.

O que poderia ser taxado como "normal" por algum incauto, é, na verdade, apenas mais um sinal da falência moral que vem sofrendo a população local, em razão da influência nociva trazida pelos migrantes vindos do interior do Paraná, com seus hábitos desregrados, falta de deus e desprezo pela vida e patrimônio alheio.

Outrora uma região que florecia pacifica e prosperamente as margens do Itajai-Açu, com residências no estilo germânico enxainel e jovens arianos caminhando tranqüilamente pelas ruas, o Vale Europeu como era conhecido no mundo inteiro, agora deveria ter seu nome trocado para "Nova Maringá".

Um comentário:

Anônimo disse...

O "polpado" ali foi triste, né nêgu? Se bem que, após o "atraque" da horda barbárica, só resta a polpa do cidadão(ã) mesmo...