segunda-feira, 1 de junho de 2009

Quesitação no Juri

Em alguma sala de aula não muito distante, um professor professava seu magistério. Enquanto isso, eu estava sentado no banquinho das futilidades, aquele ali no corredor entre os blocos C e B da FURB, fumando um cigarrinho e tomando um cafezinho com meus pares acadêmicos de direito.

Conversávamos animadamente sobre os diferentes posicionamentos dos tribunais brasileiros quanto ao cabimento de Ação Civil Pública para obtenção de próteses de silicone junto ao SUS.

Em dado momento, aquela que responde pela alcunha de Pavarotti, frequentadora assídua do banquinho, relatou-me um fato inusitado:

Contou-me que, na data de ontem, em atendimento a requisito da disciplina "Estágio Forense IV", foi assistir a um juri na Comarca de Blumenau.

Por motivos que ignoro, o réu, provavelmente advindo do interior do Paraná, haja vista seu desprezo pela vida e patrimônio alheio, estava sendo processado por ter decapitado outro cidadão com um facão.

Na fase de oitiva do acusado, o promotor indagou-o:

- Por que na data dos fatos o senhor estava com um facão?
- Eu sempre ando por ai com um.
- Mas por quê?!
- Por causa de uns maconheirinhos que andam lá na minha rua.

*risadas do Zorra Total*

Um comentário:

Anônimo disse...

Provavelmente a sessão em que me multaram em 1 salário mínimo!!!!