sábado, 30 de outubro de 2010

Uma ode ao Senhor das Trevas

Começo este relato parafraseando o Senhor das Trevas, membro dissidente da finada Ordem dos Betoneiras: "ahhhhh, sô cagadu!", pois tal afirmação é a melhor descrição para a sucessão de fracassos que eu chamo de vida.

Por conta da minha nomeação para ocupar novo cargo público em Muschi Trocken, ontem tive que ir a Florianópolis levar uns exames médicos na Suprema Corte de Justiça.

Ocorre que, como eu sou cagado, ao analisar o resultado dos exames, Dr. Fritz verificou que, aparentemente, eu seria portador de 5 variedades diferentes de tuberco-sífilis, duas das quais eu devo ter contraído naquela vez que tive que dar uma cagada num banheiro público da rodoviária da capital; as outras três devem ter me infectado naquela vez que fui na Zona do Baldinho com Putanheiro-Mor.

Agora vou ter que morrer com mais uma grana pra fazer uns outros exames, fora que minha posse terá que aguardar os novos resultados, razão pela qual a citação do Lorde das Trevas é tão oportuna.

No mais, como sou um estudioso do submundo putanhístico, cumpre-me relatar aos meus inexistentes leitores a cena mais inusitada que pude vivenciar nessa minha ida a Capital.

Como pertenço aos estratos mais inferiores da pirâmide social gasparense, fui pra Ilha da Agonia de busão. Na ida, sentado na fileira de bancos ao lado, havia um sujeito engravatado, falando constantemente num celular totiscrin 6g 8gs. Finda a ligação, ele então abre seu notebook e pluga uma daquelas anteninhas de internet 3G. Até ai, nada de estranho. Já conectado a rede mundial, o sujeito abre o odioso Internet Explorer e passa a acessar sites de putaria, com fotos em tela cheia de mulheres peladas, bem ali no meio do busão, como se aquilo nada fosse. Que tipo de pessoa, ao fazer uma viagem intermunicipal de ônibus, pensa: "que tédio, vou dar um bizu numas fotos de mulher pelada"?

"ahhhhh, sô cagadu!"

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