Tenho aproveitado meus supostos últimos dias em Isla Pequena para absover ao máximo o conhecimento libertino do mestre Putanheiro-Mor. Eis seu último ensinamento:
Era só mais um dia de trabalho e eu estava prostrado diante de um micro-computador, exercendo minhas rotinas burocráticas. A cada batucada no teclado amarelado, eu podia sentir minha vida lentamente se esvaindo.
Impassível a minha melancolia, Putanheiro-Mor conversava, ruidosamente, na mesa ao lado, com um dos seus companheiros de gandaia, o qual chamaremos de Carlos (Bazuka).
Carlos contava que, na última noite, havia feito um "esquema" com uma moça de família. Após uma troca libidinosa de beijos e carícias, afoito para dar vazão a sua lascívia, Carlos foi surpreendido pelo fato de a moça estar "naqueles dias", razão pela qual ela teria se negado a concluir o ato.
Carlos, então, após vívido relato de sua desventura, conclui pesaroso:
- Pô, dai a guria não quis dar pra mim porque tava menstruada.
Ao que Putanheiro-Mor replicou de pronto, sem titubear, demonstrando porque sua fama transcende os pequeninos limites geográficos de Isla Pequena:
- Tá, mas essa guria não tinha cu?
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Aunt Irma visits
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Um comentário:
Confesso que cada vez que entro no verde vale fico tentando te identificar nas pessoas que estão proximas a mim... quanta imaginção... adoro ler isso aqui! vê se não abandona o blog...
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