sábado, 4 de abril de 2009

Download Grátis Bruna Surfistinha


Nada como uma mulher vaidosa para despertar em um homem os mais primitivos instintos. Os cheiros e jeitos de uma bela mulher atiçam sonhos e fantasias na mente de um rapaz sexualmente apto. E é através de pequenos, porém freqüentes, hábitos de vaidade, que as mulheres perpetuam, desde os primórdios da sociedade, a ditadura das belas.

Todavia, existe uma prática comum entre determinado grupo de mulheres, que, eu, penso inadequada.

A prática a que me refiro, é o descolorimento químico dos pêlos do braço praticado por moças de braços muito peludos. Mencionada prática consiste na aplicação de um agente químico, popularmente conhecido como "blondor", na região dos antebraços e, em casos mais extremos, estendendo-se a aplicação até os cotovelos. O que a moça objetiva é, como já dito, o descolorimento de seus pêlos, a fim de torná-los menos aparentes aos olhos de terceiros. Aplicado o produto, aguardam-se alguns minutos e, voilà, os pêlos da região posterior do braço adquirem um coloração amarelo ouro, camuflando-os no meio da pele alva.

Muito embora tal técnica atinja resultado satisfatório quando aplicado em braços femininos de penugem esparsa, o problema reside em garotas com braços à la Tony Ramos. Pois, ao invés de camuflar o pêlo, o descolorimento com utilização do produto "blondor" acaba tornando-os mais aparentes a vista da galera. Ao invés, de torná-los invisíveis contra a pele, o que se acaba obtendo são pêlos com aparência amarelada, contrastando, em muito, com o tom médio da cútis.

Em terras gasparenses, o exemplo clássico é aquela menina apelida pelos populares de Cú-de-Urso. Pobre menina. Para seu infortúnio, ainda no ventre de sua mãe, quando da geração de seu genis pêludius, nome científico para o gene responsável pelos pêlos corporais, a mãe natureza foi por demais generosa e brindo-a com um pelame de proporções inimagináveis.

Assim, numa desesperada tentativa de atiçar a lascívia dos gasparenses do sexo oposto, Cú-de-Urso entrou em um caminho sem volta e passou a dourar seus pêlos do braço com produtos químicos de procedência duvidosa. Sem nenhum sucesso, é claro. Já que, ao invés de atrair olhares de simpatia e tensão sexual, Cú-de-Urso passou a ser motivo de chacotas e patifaria. E, antes mesmo que ela pudesse reagir, começaram a chamá-la de Cú-de-Urso, estigma que ela carrega até hoje, muitos anos depois.

Enquanto formador de opinião gasparense, é minha obrigação alertar as jovens gasparenses sobre esse mal que vem, silenciosamente, ceifando tantos sonhos em nosso amado município. Ademais, diante da credibilidade que gozo junto a meus conterrâneos, eu suplico a vocês, minhas caras leitoras de braços peludos, que ponderem outras técnicas antes de adotar o descolorimento químico de pêlos.

Obrigado pela atenção.

2 comentários:

C.B. disse...

graças a deus esse defeito ele não me deu... e tu agradece, acredito.

Siames I disse...

Cu de urso + fumódromo furbiano = curso de direito da Furb.