quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Boca de ouro (tomo I)

O caso que passo a expor diz respeito a última peripécia sodomita de Putanheiro-Mor e seus amigos, relato este que contêm descrições indecorosas de práticas sexuais não ortodoxas, razão pela qual se aconselha aos leitores mais pudicos que interrompam a leitura agora.

Dias desses, aproveitando que nosso chefe tinha dado o balão, eu tava de bobeira na internet e Putanheio-Mor estava papeando e bebendo café despreocupadamente com dois amigos, ali na nossa repartição. Um deles, não pude deixar de reparar, tinha uma pereba purulenta na face esquerda do nariz. Apesar da curiosidade, deixei de externá-la, pois qualquer contato com aqueles sujeitos daria ensejo a um longo, detalhado e indesejado relato de suas últimas atividades sexuais.

Em dado momento, minha indiferença foi perturbada por uma explosão de gargalhadas vinda do grupinho dos putanheiros. Olhei para o lado e vi Putanheiro-Mor botando a língua para fora da boca e com ela fazendo movimentos circulares. Pelo que pude compreender, Putanheiro-Mor e seus amigos se referem ao ato de praticar sexo oral em uma mulher como "molhar o bigode" e "repartir a cabeleira" - esse era o motivo da graça.

Tentei me concentrar na tela do computador, mas logo ouvi Putanheiro sacaneando o cara do nariz perebento. Resolvi prestar atenção.

Meio constrangido, o cara disse que havia contraído aquilo ao fazer um "69" com uma moça de família. Segundo o rapaz, enquanto ele "molhava o bigode", sua nareba acabou entrando em contato com a mucosa anal da guria, acarretando a pereba retromencionada.

Do alto de seu conhecimento putanhistico, Putanheiro advertiu o colega:

- É, sempre que tu for fazer um "69", tens que fazer uma lavagem com o chuveirinho antes.

Continua....

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