quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Meu destino é pecar

Atenção: esse relato diz respeito a Putanheiro-Mor e suas estórias, podendo conter termos lascivos ou descrições minuciosas de práticas sexuais não-ortodoxas, que alguns leitores podem considerar ofensivas.

Dia desses, sem que eu pedisse ou demonstrasse qualquer interesse, Putanheiro-Mor iniciou seu expediente me admoestando com um update semanal de sua vida sexual; tudo nos mínimos e indesejados detalhes, é claro. Como se eu desse a mínima. Aposto que ele é tipo de cara que, enquanto come faz amor com uma mulher, fica pensando: "meu, mal posso esperar pra contar pra galera" e/ou "meu, vou fazer isso e aquilo só pra galera ficar de cara". Comer alguém é um mero feito para se vangloriar com "a galera", o climax não é atingindo até que seja possível compartilhá-lo com alguém.

Mas enfim, em dado momento, fui obrigado a interromper o lívido relato:

- Sério, tu deve gastar uma grana com isso [putaria] todo mês.
- Ah, dá mil reais tranquilamente - ele respondeu indiferente, como quem diria que gasta dinheiro demais com guloseimas.
- Caralho, milão por mês com putaria?

Impassível a minha perplexidade, ele sentenciou:

- Fazer o que se eu gosto duma buceta...

Um comentário:

Anônimo disse...

Buceta tem qui sê digrátis, cantada, suada, escolhida. Paga, mais vale uma PlayVaca, que se usa nûma única mão.
Hpê.